quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Complicações.

Abri a página sem saber sobre o que escrever...

Talvez na expectativa de que esta dor que me possui agora desapareça.

Mas duvido que tal aconteça, é tudo um fruto da minha cabeça...

Lacuna Coil como pano de fundo, é neles que me confundo,

E o que virá a seguir, vem dar-me resposta aquilo que eu não pergunto.

Detesto este mundo que me rodeia, parece que toda a gente me odeia...

Já tentei mas não consigo, a normalidade deles é uma anormalidade para mim,

Vagueio por este caminho sozinho, sem fim...

Na minha cabeça uma série de memórias... consigo ver o teu sorriso.

(...)

Silêncio.

(...)

Toca o telefone, será que devo atender...?

Hoje estou num dia de ninguém, não me apetece responder.

Estou para aqui a ferver ideias, perdido nestas cefaleias...

Ainda bem que o toque é agradável, leve, sustentável.

O gótico deprime-me, e faz-me sentir bem,

Deixa-me solúvel nesta amargura que me convém,

Só assim sou inundado de inspiração, essa química de desdém...

Reconheço a música que se faz ouvir, contudo sou incapaz de a sentir.

Perdi o rumo desta etapa que agora se esgota no pouco tempo que lhe dispenso.

Vou virar-me para a poesia esse remédio ao qual pertenço.

Afonso Sade

4 comentários:

Anónimo disse...

"Detesto este mundo que me rodeia, parece que toda a gente me odeia...
Já tentei mas não consigo, a normalidade deles é uma anormalidade para mim"

Tás-te a passar ou só a fazer-te de vitima? ;)

Afonso Sade disse...

Há dias assim... parece que não têm fim.

;)

White Box disse...

É...há dias assim... mas espero que esse já tenha tido fim ;)
Quanto á poesia... deixa-te estar virado para ela... tens jeito! lol
:)

Afonso Sade disse...

Gracias... :$