Abri a página sem saber sobre o que escrever...
Talvez na expectativa de que esta dor que me possui agora desapareça.
Mas duvido que tal aconteça, é tudo um fruto da minha cabeça...
Lacuna Coil como pano de fundo, é neles que me confundo,
E o que virá a seguir, vem dar-me resposta aquilo que eu não pergunto.
Detesto este mundo que me rodeia, parece que toda a gente me odeia...
Já tentei mas não consigo, a normalidade deles é uma anormalidade para mim,
Vagueio por este caminho sozinho, sem fim...
Na minha cabeça uma série de memórias... consigo ver o teu sorriso.
(...)
Silêncio.
(...)
Toca o telefone, será que devo atender...?
Hoje estou num dia de ninguém, não me apetece responder.
Estou para aqui a ferver ideias, perdido nestas cefaleias...
Ainda bem que o toque é agradável, leve, sustentável.
O gótico deprime-me, e faz-me sentir bem,
Deixa-me solúvel nesta amargura que me convém,
Só assim sou inundado de inspiração, essa química de desdém...
Reconheço a música que se faz ouvir, contudo sou incapaz de a sentir.
Perdi o rumo desta etapa que agora se esgota no pouco tempo que lhe dispenso.
Vou virar-me para a poesia esse remédio ao qual pertenço.
Afonso Sade
4 comentários:
"Detesto este mundo que me rodeia, parece que toda a gente me odeia...
Já tentei mas não consigo, a normalidade deles é uma anormalidade para mim"
Tás-te a passar ou só a fazer-te de vitima? ;)
Há dias assim... parece que não têm fim.
;)
É...há dias assim... mas espero que esse já tenha tido fim ;)
Quanto á poesia... deixa-te estar virado para ela... tens jeito! lol
:)
Gracias... :$
Enviar um comentário