Bate o relógio lá em cima,
Perco-me nas campas...
Velhas com gastas tampas
Cá em baixo está tudo calmo,
A minha alma perde-se no tempo,
Lamenta a sua existência
Procura em desespero a essência
A agonia do áspero lamento.
E na sua dor me tranquilizo
Por entre seres em pranto
Como é belo... que encanto
Na sua dor me vanglorio.
Afonso Sade
terça-feira, 1 de abril de 2008
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8 comentários:
deixares a alma perdida no tempo ainda va q nao va... agr lamentares a existencia nao! ja viste a quantidade de coisas boas q perdias?! :)
*bjinho*
Quando a alma se perde da sua essencia não duvido que lamente a sua existência. As dores da alma são por vezes gritos de alerta e quando os ouvimos e atendemos é possivel renascer outravez...
Olhando para ti nunca me passou pela cabeça tu escreveres estas coisas...tens um livrinho onde apontas isso tudo? Mas a tua escrita é mais para o sombrio tal como o teu género musical favorito :)percebesse.
Fico sempre sem palavras ao ler as tuas!
Belos e singulares momentos de umas singelas existências , as nossas. Beijos
...ju...:Perdia ou não. ;)
QuartoCrescente: Eu sou mais do tipo "mata-me outra vez, ou aceita-me como sou!" ;) Não gosto de renascer...
@n@bel@: Tinha um caderninho... dps passei para um Compaq, agora é um Mac ;) As aparências por vezes são enganadoras... ainda bem! ;)
l.laranjo: Gracias! ;)
Naturezas: Exactamente! ;)
Morrendo renasces... acho que todos os dias morremos um pouco e renascemos... mas são maneiras de sentir a vida
Concordo, mas esse renascimento diário é condicionado pelo pouco que sobrevive... e acabas por renascer dentro do que morreste... A vida é como uma serpentina em sentido descendente... o pior é que quanto mais tempo passa mais velocidade ganhamos.
;)
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