Corro como um desalmado,
Porém, também não a sinto.
Cavalgo o meu cavalo alado,
Percorro todo este labirinto.
A alma nunca me habitou,
Fugiu assim que me descobriu.
Hoje já não sei o que sou,
E quem dantes fui partiu.
Flutuo num mundo colateral,
O reino que em tempos possuí.
Olho em volta, como é fenomenal,
Este espaço que outrora destruí.
Perco-me em memórias eruditas,
Dos monumentos que vislumbrei
Perco-me nas opiniões descritas,
Frutos de matérias que dominei.
Albano Teixeira
sexta-feira, 6 de julho de 2007
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