quarta-feira, 2 de maio de 2007

Já não me conheço...
Deixei de me sentir,
Sem que o saiba fazer!
Sei que não sou o que fui,
E já nem sei ser o que era!

Perdido nas máscaras de sociedades,
Caminho entre as encruzilhadas da alma.
A cada encontro um disfarce,
A cada caminho uma nova criatura!
Manifesta-se agora o desconhecido!

Reencontro-me nos riscos,
Nos limites da limitação...
Dou asas a uma imaginação.
Vivo cada dia sem hesitação,
Arranco a cada dia sem o coração!


Afonso Sade



A tua presença nauseia-me,
Deixas-me agoniado com a tua existência!
Cada vez que te vejo só peço misericórdia,
Pois falta-me, para ti, paciência.

Essa tua luz interior,
Há muito que está fundida,
Toma lá meia dúzia de fósforos...
Vai lá à tua vida!

Shurio Makay

8 comentários:

Ana disse...

Ui palavras fortes!

=**

Afonso Sade disse...

São mais precisas do que fortes!

;)

GR disse...

Ora aqui está uma 4ª feira rica para o sr. Afonso, pois fartou-se de postar no seu bloguito!
Bem-haja por isso!(lol)
***

joaninha disse...

entao reencontra te depressa pa mudares o segundo poema q esta mto deprimente e hj ja tive a minha dose... :)

(fáfabor!) gracias!
LOL

*S

Afonso Sade disse...

formiguita bipolar: é para compensar as semanas de trabalho que se avisinham e onde os posts vão diminuir! ;)

joaninha: O Shurio é mesmo assim directo e sem rodeios, sem o trablaho de escolher as palavras mais apeteciveis, sem se preocupar com a dureza das mesmas... Daí se chamar Shurio Makay (Grande Demónio) ;)

White Box disse...

Gostei... gostei mt... mas gostei mais do segundo, sinceramente! :)
Afinal tb se escreve p aqui! :)

Afonso Sade disse...

Finalmente alguém que gosta do desgraçado! Huff!

Aqui só se escreve qdo se tem tempo para prender entre a tinta e o papel as ideias soltas que andam pelo vazio da cabeça! ;P

Nada de jeito, mas é o que se arranja!

;P

White Box disse...

continua... :)