terça-feira, 4 de março de 2008

Planos para quê?

Vou deixar de fazer planos, marcar objectivos, pois cada vez mais me convenço que tudo sai ao contrário do que nós esperamos!

Quinta-feira, na aula de dúvidas alguém pergunta... vamos adiar o exame? Para não ser a voz do contra lá diz um tímido OK, conclusão: Dois exames no próximo dia 7 espaçados por 30 min. A sessão cinéfila ficou reduzida a Juno, Death at a Funeral, Amercian Pei Beta House, Resident Evil Extinction e alguns episódios de House M. D...

Mas há coisas que dificilmente são alteradas, para as quais ainda faço planos, como foi o caso do Trilhos dos Moinhos que decorreu este fim-de-semana em Barcelinhos, ali mesmo ao lado de... Barcelos.

Apesar de a organização ter pecado um pouco na sinalização final do percurso, de terem os altímetros e os conta-quilómetros avariados, deu para testar a nova bike do Jójó, que não nos pode acompanhar devido a problemas físicos.

A Focus Bud tornou-se mais divertida do que eu próprio esperava. Habituado aos 160mm da minha Lyric pensei que os 130mm não me satisfizessem... contudo enganei-me. Confesso que não me sinto tão seguro a saltar, não consigo curvar tão rápido e o facto de não lhe poder trocar os travões obrigou-me a pensar duas vezes antes de cada movimento mais radical.

É uma bike muito equilibrada e que combina de forma soberba as subidas com as descidas, ou seja, é uma bike leve que permite subir a um ritmo mais elevado sem colocar as pernas em Xeque. Apesar disso é também uma bike muito fácil de manobrar nas descidas, levando-nos mesmo a desfrutar de uma descida com um conforto muito aceitável dada a gama em que ela se enquadra.

Os Juicy 3 são um pouco mais esponjosos que os 5, mas não deixam de funcionar muito bem, os desviadores Sram não têm defeitos (a meu ver) se bem que os triggers X7 são mais macios que os X9.

A forqueta é sensível e é confortável mas quando as descidas tendem a ser longas e a velocidade aumenta os braços acabam por sofrer um pouco mais... mas a meu ver é uma das melhores da gama em que se encontra.

A suspensão traseira... é tão macia... que convidava a curvar pela pior trajectória possível, mas assim que a levantávamos um pouco do solo... esgotava o curso. Fechei-a um pouco e sem comprometer a sua suavidade ela ficou a trabalhar bem permitindo descer depressa e com suavidade. Contudo esta suavidade penaliza um pouco as subidas aonde se sente um pouco a traseira a mexer.

Resumindo, uma excelente bike dado o preço a que é comercializada. Uma escolha acertada para primeira bike, que permite subir e descer com rapidez e segurança.

3 comentários:

Pequenina disse...

Se tivesse sido mesmo em BARCELOS nao era nada disso :P

e sim... a vinha estava muito bao SEU KORTES! :p

Afonso Sade disse...

É tudo a mesma coisa! ;p

Eu Kortes? Mandas-me a msg à meia noite e meia, já estou enrolado no sofá... querias milagres não!

;p

Joana disse...

badios! :P

oh Afonso... eu pelo menos saio daqui com uma cultura acerca de bikes que nem te digo nada! LOL! :D

*bjinhos*