Onde as ideias se confundem com os sonhos
E os sonhos se transfiguram em vultos surreais.
Vagueio por estes terrenos confusos sem destino
Perdido nas filosofias de pensadores anormais
Confundo-me com as criaturas, pensando demais...
Não sei o que sou, ou sequer se sou...
Perco-me na imensidão de hipóteses,
Encontro-me quando sozinho.
E percorro assim a Terra do Nunca, sem Peter Pan
Continuo sem um sininho para me orientar,
Uma fada que seja, algo que me faça encontrar.
Desconheço o meu destino, o fado do desconhecido
Mas também qual o interesse de saber o amanhã
Com certeza que vai ser igual ao hoje.
Abre o livro da Fantasia, lê as páginas da vida,
Nunca digas Nunca na Terra do Nunca – disseram-me
É aqui que o destino se traça, sem pressas.
Sigo então em direcção ao mar,
Só ele me pode salvar deste sofrimento.
É nele que encontro o meu alento.
Termino assim na praia a minha conquista,
Leve no pensamento, cansado na vista.
Aguardo paciente um barco que me resista!
Afonso Sade
1 comentário:
Vcs gajos e a vossa veia de Peter Pan :P
ta mto giro... parabens!
*bjinhos*
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