A chuva lá fora entristece,
O que de em mim há para escurecer.
É fim de tarde... tudo se esquece,
E o amanhã? Irá amanhecer...?
Dezenas d’elas me passaram
Sem eu sequer as desejar,
Muitas outras esvoaçaram,
Perdidas num dito luar...
Garrafas perderam a essência
E como elas me fizeram perder...
Nada me trouxeram de decência,
Apenas uma paixão p’lo entardecer.
Em imensos olhos me perdi,
Como se de um leigo me tratasse.
Em todas elas eu venci
E todas queriam que eu voltasse...
São relações que guardo com carinho,
Essas que agora vos emito.
Delas desvendo um bocadinho
Pois ninguém sabe o que é dito.
Jamais será ressuscitado
Tal vilão que me ocupava
Com ele tinha eu cuidado,
Conhecia o que me esperava.
E nestes versos me deito,
Com frio e chuva de parceria,
Mágoas cravadas no peito...
Hoje não sei se o que faria.
Agora com a mente mais calma,
Deixo-me o tempo levar.
Espero que me leve a alma,
Para poder repousar.
Afonso Sade
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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3 comentários:
hummm...e não é q temos poeta?!
keep going :)
Nã... é mais como diria o Snowy Shaw, is a verbal diarrhoea...
;)
well...but it`s a good verbal diarrhoea... :)
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