segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Os Foguetões e os Cavalos…

Em resposta aos comentários, aqui fica a explicação para o tamanho dos propulsores dos foguetões estarem directamente relacionados com a largura de anca dos cavalos dos Romanos:

Os propulsores dos foguetões são fabricados em extremos opostos dos EUA em relação ao local de lançamento. A única maneira de transportar esses motores gigantescos é por comboio, pois as estradas não o permitem. Como o transporte é feito via ferroviária, os gigantes movimentadores estão limitados a um tamanho máximo por causa dos túneis que há ao longo do percurso.

Os túneis que limitam os propulsores, por sua vez, estão limitados devido aos tamanhos dos carris, 1,33 metros se não estou enganado. Ora aqui surge outra questão que também é explicada por causa do rabo dos cavalos, porquê 1,33 e não 1,5 metros? Sempre é mais arredondado.

Ora bem, os carris nos EUA foram construídos à uma carrada de anos atrás pelos Ingleses. Como em Inglaterra eles usavam os carris com essa distância, decidiram utiliza-la também do outro lado do Atlântico, pois assim já tinham as carruagens feitas à medida.

Em Inglaterra a largura dos caminhos-de-ferro foi adquirida através da largura das carroças dos cavalos, os tais 1,33 metros. Como as empresas que faziam as carroças eram as mesmas que faziam as carruagens e vagões, era assim muito mais simples de trabalhar.

Aqui é que se começa a deslindar o porquê dos 1,33 metros… Desde os tempos medievais que se utilizava esta medida e isso deve-se aos Romanos. Estes criaram uma rede de caminhos e vias muito complexa e bem construída, para a altura, mas para saberem que medidas deviam utilizar eles decidiram tirar as medidas aos rodados das suas carroças. Esse tamanho era imposto por sua vez pelo tamanho de dois cavalos lado a lado. Foi segundo esta medida, a dos rabos dos cavalos, que os Romanos construíram os eixos para as carroças.

Como os caminhos deles sempre foram utilizados, toda a gente teve de adoptar essa medida, de modo a não partir os eixos quando em viagem pelas Geiras.

Assim sendo os propulsores dos foguetões estão limitados a uma medida por causa das ancas dos cavalos dos Romanos.

Espero que tenham gostado.

Todo este conto se encontra numa linha ténue entre a realidade e a ficção…

5 comentários:

l.laranjo disse...

E esta hein?

Joana disse...

essa linha ténue acontece em mais assuntos n é? :)

*bjinho*

@n@bel@ disse...

Afinal tu até sabes umas coisinhas poucas mas sabes :P

@n@bel@ disse...

Afinal tu até sabes umas coisinhas poucas mas sabes :P

Afonso Sade disse...

l.laranjo: É verdade! Quem diria...

...ju...: A vida é uma teia tecida em linhas ténues... é bom é que nenhuma ceda...

@n@bel@: São as pcas coisas q me ensinam! ;P

;)