sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Dói-me a cabeça,
Custa-me pensar,
Toda a descrença
De não acreditar.

Percorre-me o sangue
Um veneno moderno,
Deixa-me exangue
Termino meu caderno.

Estala-me a espinha
Um calor glacial,
O pavor que tinha
Era apenas espacial.

Acordo neste caixão
De tormento espelhado,
É como um gavetão
De memórias talhado.

É na cama que me deito
No sofá que adormeço,
A insónia não é defeito
Pois é isto que mereço.


Afonso Sade

4 comentários:

mariana, a miserável disse...

pq mereces?

Anónimo disse...

Deve ser p'las asneiras que faz... não é meu menino?

Afonso Sade disse...

Anónimo(a): Deves falar por conhecimento de causa! ;)

Hobbes: Porque sim! ;)

White Box disse...

porque sim é sempre bem... mas pq tnts pq´s, hein? :)
Ai,ai essa veia de poeta... mt bem! ;p