quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Origem de Nada!

Dou comigo a pensar como é que num Universo tão amplo, que ainda ninguém conseguiu provar o seu fim ou a dobra de espaço, nós nos conseguimos criar!
Quais são as probabilidades de depois de um Big Bang só um sistema estrelar tenha originado a vida? Quantas galáxias se conhecem? Quantas estrelas estão contabilizadas? Quantos sistemas estrelares estão catalogados? E no meio deste sem fim de planetas com características semelhantes à Terra só esta conseguiu conceber vida?

Mas antes de tudo, o Big Bang! Como é que a explosão de um corpo celeste de dimensões incalculáveis, aquela explosão inimaginável que originou todas as estrelas, todos os planetas e todos os detritos estrelares conseguiu conservar vida? Acredito que o corpo celeste inicial tenha tido atmosfera, admito que tenha existido vida... mas como é que após tal detonação ela se perpetuou? Como é que só na Terra ela se manifestou? Quais são as probabilidades? Será viável afirmar a nossa solidão neste sitio que desconhecemos e chamamos de Universo?

Percebo a explosão inicial, compreendo o sistema gravitacional em torno de outros corpos, atinjo a forma da estrelas... mas faz-me questão a parte da vida... Para que as estrelas fossem criadas teve de haver uma ignição inaugural, visto as estrelas serem capazes de atingir milhares de graus centigrados e visto que toda a matéria foi projectada pelo espaço a milhares de quilómetros por segundo, arrefecendo a cada milionésimo de segundo transposto, isso implicaria uma temperatura inicial estrondosamente grande o suficiente para que quando fosse atingida a velocidade máxima de “cruzeiro” as estrelas começassem a arder do interior, para além de que as temperaturas no espaço são negativas e com o deslocamento não seria difícil atingir o zero absoluto, aí toda e qualquer forma fica na sua geometria mais alinhada e perfeita permitindo uma maior condução e sendo assim propaga com mais facilidade o frio! Seguindo uma lógica simples, as temperaturas atingidas no início da explosão seriam na casa dos milhares de milhões de graus centígrados, não? A essa temperatura todos os compostos por nós conhecidos atingem o ponto de ignição muito antes de se pensar na fusão ou ebulição! Como é que vida poderia ter sobrevivido? Como é que matéria orgânica pode suportar algo que nem a matéria mineral sonha em suportar?

Chegando a este ponto penso que não poderiam ser atingidas só altas temperaturas, pois caso isso tivesse acontecido tudo atingia o ponto de ignição tudo ficava reduzido a protões e neutrões... Sendo assim teve de haver uma paleta de temperaturas para que houvesse uma conservação de massa! Mas mesmo assim temos as temperaturas negativas que se seguem...

Mas se havia um corpo celeste de dimensões incalculáveis, será que ele tinha vida? Como se originou essa matéria? Descendemos, segundo a ciência, de seres unicelulares autónomos, mas esses seres... de onde descendem eles? Como é que eles se geraram? Será que Lamarc tinha razão mas estava apenas errado cronologicamente? Será que a vida foi criada por geração espontânea?

Nunca me aprofundei sobre o tema devido ao facto de achar ridículas as bases de algumas teorias. Algumas delas sugerem que imaginemos o fantástico...

Mas o fantástico é estarmos onde estamos, sermos o que somos... isso sim é fantástico!
Porquê perder tempo a explicar o que não tem explicação? O tempo perdido não é recuperado, por isso fico por aqui, já perdi tempo demais a transcrever as coisas que me percorrem o pensamento, a alma...

Afonso Sade

5 comentários:

joaninha disse...

a isso chamam-se questões/dúvidas existenciais... literalmente! LOL... é uma parte da Biologia que gosto... a origem da vida! :)

joaninha disse...

lol... se calhar sao um cadinho a teenager mas tb queres o q ainda tenho reminiscencias dessa epoca :P e então qnd tou fula!!! so mesmo aquelas musicas pa me acalmar... resultam mesmo!

não consegues q os comentes funcionem a primeira como? nao percebi essa... :S

*beijinho*

joaninha disse...

nao sei... nao percebo nada daquilo e nao sei como evitar tal coisa... nc ng se tinha queixado... :S dsclp la...

resultam... deixa esvaziar a cabeca...

JJSilva disse...

A ciência não constitui a explicação última das coisas. Os físicos que estudam cosmologia têm de ter muito cuidado pois a distância à teologia não é grande!!

Afonso Sade disse...

Concordo! Talvez por isso as coisas neste campo sejam pouco claras...

;)